sexta-feira, maio 21, 2010

Charge sobre o partido mais corrupto do Brasil






Nem o "coisa ruim" aguenta mais o DEM! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

quinta-feira, maio 20, 2010

PREFEITOS DO PSDB, DEM, PPS e PV DECLARAM APOIO A DILMA.




O evento preparado para reunir a pré- candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, e prefeitos da base aliada na noite desta terça-feira (18), em Brasília, acabou dominado por governantes municipais de partidos de oposição PSDB, DEM, PPS favoráveis à candidatura da petista ao Palácio do Planalto.

O cerimonial do encontro, que reuniu cerca de 1,1 mil prefeitos, além de parlamentares e ministros do governo no centro da Capital Federal fez questão de chamar os integrantes da oposição para declarar apoio a Dilma. Segundo a assessoria do evento, 67 prefeitos da oposição foram ao encontro.

O prefeito de Itamonte (MG), Marcos Tridon de Carvalho (PSDB), disse que iria trabalhar pela eleição da petista. “É uma honra participar de um governo vitorioso que fez a gente esquecer a dívida externa. Infelizmente, não falo pelo meu partido, mas falo como cidadão brasileiro. Ministra, estou preparado para trabalhar. Pode contar comigo como cidadão”, disse o tucano.

Já o prefeito Gustavo Reis (PPS), de Jaguariúna (SP), declarou apoio a Dilma mesmo sem saber “qual seria seu futuro partidário”. O prefeito de Sapé (PB), João Clemente (DEM), também declarou apoio a Dilma. Prefeitos do PV, partido da pré-candidata Marina Silva, foram mencionados pelo cerimonial e aplaudidos pela maioria governista no evento. Dilma agradeceu a presença dos gestores municipais da oposição: “Prefeitos corajosos que honram a bandeira do Brasil. Porque a bandeira do Brasil une todos aqui a uma causa.”

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, adotou o mesmo tom e aproveitou para provocar o pré-candidato do PSDB, José Serra. “O candidato que é contra o Lula, disse de maneira arrogante, que queria unir o país. Ninguém une esse país se não tiver capacidade de unir os partidos.

Queria uma salva de palmas para os prefeitos do DEM, PSDB, PPS que vieram falar aqui”, discursou Padilha. Além de Padilha, também o ministro Márcio Fortes (Cidades) ocupou o microfone do encontro para fazer exaltações eleitorais. Depois de puxar o coro de “olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma”, Fortes disse apostar na vitória da petista: “Isso não é só uma marcha de prefeitos, é a marcha da vitória.”

terça-feira, maio 11, 2010

A condenação de Roriz

Roriz

Por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) condenou o ex-governado Joaquim Roriz hoje no PSC e o PMDB a pagar multa, cada um dos dois, no valor de R$ 15 mil. Com a condenação, o partido perde também o direito à propaganda partidária de 300 segundos, o correspondente a cinco vezes mais que o programa considerado irregular.
O Partido e Roriz foram condenados porque o ex-governador, em setembro do ano passado, disse que seria candidato durante programa exibido pelo partido. Na ocasião ele havia relatado uma série de situações que considerava problemáticas na cidade, como saúde e transporte. Em seguida, anunciava que concorreria à eleição para governador. Segundo a legislação eleitoral, Roriz só poderia anunciar candidatura a partir do dia 5 de julho.

sábado, maio 08, 2010

Entrevista de Dilma Roussef a Revista ISTO É


Com um calhamaço de fichas repletas de dados sobre realizações do governo Lula sempre ao alcance das mãos, a candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, falou por quase quatro horas sobre seus planos para o Brasil, numa entrevista exclusiva a editores e articulistas de ISTOÉ. Em poucos momentos ela consultou a papelada. Mas seguidamente procurou com os olhos um contato com sua equipe de assessores que lhe passava, sempre, sinais de aprovação. Dilma não refugou assuntos. Falou sobre questões pessoais e afetivas com a mesma naturalidade com que abordou temas da política e da economia. Emocionou-se quando relembrou seus dias de luta contra o câncer.

Vestida com um terninho clássico, de tecido leve e claro, penteada e maquiada com discrição, Dilma Rousseff parece à vontade na condição de candidata. Já suavizou a postura de gerente técnica que ostentava como ministra do governo Lula. Mesmo que jamais tenha buscado votos em sua vida pública, faz promessas de candidata e demonstra apetite para contrapor-se ao candidato da oposição, José Serra. Diz que a missão de seu governo é erradicar a pobreza, mas não estabelece prazos. Anuncia ainda mudanças na condução do Banco Central e a intenção de criar um fundo federal para compensar perdas regionais na reforma tributária que se compromete a implementar. A seguir, os principais trechos de sua entrevista:

ISTOÉ – Por que a sra. acha que o presidente Lula a escolheu para sucedê-lo e quando exatamente se deu isso?
Dilma Rousseff – O presidente Lula me escolheu quatro vezes. A primeira foi na transição do governo de Fernando Henrique para o governo Lula, em 2002. O presidente me chamou para fazer a coordenação da área de infraestrutura porque me conhecia das reuniões do Instituto de Cidadania. Depois ele me escolheu para ser ministra de Minas e Energia. E, em 2005, para ser ministra da Casa Civil. Por último, me escolheu para ser pré-candidata para levar à frente o projeto de governo. Acho que me escolheu porque acompanhei com ele a construção de todos os grandes projetos. O presidente sabe que nós conseguimos, juntos, fazer estes projetos.


ISTOÉ – Ser presidente era uma ambição pessoal da sra.?
Dilma – É um momento alto da minha vida, talvez o maior. Tem gente que passou uma vida inteira querendo ser presidente da República. Eu era mais modesta. Fui para a atividade pública porque queria servir. Pode parecer uma coisa falsa, mas acho que se pode servir à população brasileira no setor público. Sempre acreditei que o Brasil podia mudar, mas isto era uma questão longínqua. Quando o Lula me chamou para a chefia da Casa Civil, ele pretendia que o governo entrasse na trilha do crescimento e da distribuição de renda para que o Brasil desse um salto, e vi nisso uma grande oportunidade.

ISTOÉ – A sra. se considera preparada para o cargo?
Dilma – Tenho clareza, hoje, de que conheço bem o Brasil e os escaninhos do governo federal. Então, sem falsa modéstia, me acho extremamente capacitada para o exercício desse cargo. E acredito que o fato de não ser uma política tradicional pode incutir um pouco de novidade na gestão da coisa pública. Uma novidade bem-vinda. Na minha opinião, critérios técnicos se combinam com políticos. Escolher onde aplicar é sempre um ato político. Por exemplo, eu acho que a grande missão nossa é erradicar a pobreza e que é possível erradicá-la nos próximos anos. Isto é um ato político. Outra pessoa pode escolher outra coisa.

ISTOÉ – No horizonte de um governo, é possível erradicar a pobreza?
Dilma – Tem um estudo do Ipea mostrando que até 2016 é possível erradicar a pobreza extrema, a miséria. Mas o empresário Jorge Gerdau costuma dizer que “meta que se cumpre é meta errada”. Metas não são feitas para cumprir, mas para estabelecer um objetivo, criar uma força. Assim, acredito que o prazo de 2016 é viável, mantido o padrão do governo Lula. Nossa meta pode ser ainda mais ousada. Só não vou dizer qual porque, se passar dois dias sem cumpri-la, vão dizer: “Não cumpriu a meta”, como fazem com o PAC. Atrasar uma obra de engenharia em seis meses é a catástrofe no Brasil.

ISTOÉ – O presidente Lula também trabalhou com metas quando foi candidato. Ele falava em dez milhões de empregos...
Dilma – Acho que a gente fecha em 14 milhões. Falei com a área econômica de dois bancos e ambos consideram que o crescimento do PIB será de 6,4%, podendo chegar a 7%, o que dá condições para se chegar a estes 14 milhões de empregos. Os dados da produção industrial que fechamos em março apontam um crescimento muito robusto e sustentável porque são os bens de capital que estão puxando esse desempenho.

ISTOÉ – O Banco Central está preocupado com este crescimento...
Dilma – Não, o Banco Central está preocupado com outra coisa. Ele não pode estar preocupado com a expansão dos bens de capital porque isso é virtuoso.

ISTOÉ – Parece que há uma visão dissonante entre o Banco Central e a Fazenda sobre o desempenho da economia. Como a sra. vê essa questão?
Dilma – Os dois trabalham em registros diferentes. O BC faz uma análise necessariamente de curto prazo, porque ele trabalha com questões inflacionárias conjunturais, mais imediatas. Ele olha a pressão na hora que ela acontece. Já a Fazenda tem uma visão de mais médio e longo prazo. É outro registro. A Fazenda tem consciência de que o Brasil está em uma trajetória de estabilidade e de sustentabilidade. Agora, isso não é incompatível com o fato de você ter pressões inflacionárias imediatas. Acho que foi importante o aumento dos juros na última reunião do Copom.


“Tem gente que passou uma vida inteira querendo ser presidente
da República. Eu era mais modesta”

ISTOÉ – Isso não dá munição para os seus adversários?
Dilma – Nós já tivemos duas experiências muito ruins de, durante a eleição, fingir que é uma coisa e, depois, virar outra. Uma na virada do primeiro para o segundo mandato do Fernando Henrique Cardoso e outra no Plano Cruzado. Hoje somos perfeitamente capazes de elevar a taxa de juros e assumirmos as consequências, sem que isso signifique uma perda. Temos integral compromisso com a estabilidade.

ISTOÉ – A sra. concorda com a política de juros do BC?
Dilma – Concordo. Acho que, da ótica do BC, ele fez o que precisava fazer. Nos Estados Unidos, onde há um histórico maior de estabilidade, o Federal Reserve tem dois olhos: um que olha a inflação e outro o emprego.

ISTOÉ – O nosso só olha a inflação.
Dilma – No meu governo acho que, mais para o final, teremos condições de olhar as duas coisas: inflação e emprego.

ISTOÉ – Teremos um BC diferente?
Dilma – Teremos uma política e uma realidade diferentes. Porque, para o BC fazer isto, é preciso uma redução da dívida líquida em relação ao PIB. O Brasil converge para condições monetárias de estabilidade que permitirão a combinação de outras variáveis. Criamos robustez econômica suficiente para fazer isso.

ISTOÉ – A sra. vai enfrentar um candidato que também se apresenta como um pós-Lula. O que a diferencia dele?
Dilma – Só se acredita em propostas para o futuro de quem cumpriu suas propostas no presente. O que nos distingue é que nós fizemos, nós sabemos o que fazer e como fazer. Mais do que isso, os projetos dos quais eu participei – 24 horas por dia nos últimos cinco anos – são prova cabal de que somos diferentes.


“Sou católica, mas antes de tudo cristã.
Tive minha formação no Sion”

ISTOÉ – A sra. não acha importante o fato de o PT ter assumido o governo com um quadro de estabilidade da moeda?
Dilma – Eu não queria fazer isso, mas, se vocês insistem, vamos lá: recordar é viver. Nós assumimos o governo com fragilidades em todas as áreas. Taxas de inflação acima de dois dígitos, déficit fiscal significativo e, sobretudo, uma fragilidade externa monstruosa. Tínhamos um empréstimo com o FMI de US$ 14 bilhões. A margem de manobra nessa situação é zero. Você se coloca de joelhos junto aos credores internacionais. Quem fala com você é o sub do sub do sub. Isso não foi momentâneo. Foi uma década de estagnação, de desemprego e desigualdade. Nós tivemos, claro, coisas boas. Uma delas é a Lei de Responsabilidade Fiscal.

ISTOÉ – Mas já cogitam mudá-la. A sra. é favorável a isto?
Dilma – Depende. Acho que para mexer em coisas que têm dado certo é recomendável caldo de galinha e muita calma. Mas, voltando ao recordar é viver, o Plano Real também teve mérito. Já em outros pontos fomos salvos pelo gongo. O País deve dar graças a Deus por não terem partido a Petrobras em pedaços, não terem privatizado o setor elétrico, Furnas, Eletronorte, Eletrosul. A privatização da telefonia foi correta, mas não acho hoje muito relevante. Hoje a banda larga é mais importante que a telefonia.

ISTOÉ – A sra. acha que Serra seria a continuidade de FHC?
Dilma – Não tenho nenhum comentário a fazer sobre a pessoa José Serra. Tenho respeito por ele. Mas nós representamos projetos políticos distintos. Nós temos uma forma diferente de olhar o Estado.

ISTOÉ – Ele também se apresenta como um economista da linha desenvolvimentista.
Dilma – Acho muito significativa essa tentativa de borrar diferenças. Duvido que estariam borrando diferenças se o governo do presidente Lula tivesse menos que 76% de aprovação. Duvido. Há, neste processo, a tentativa de esconder o fato de que somos dois projetos. Tenho orgulho de ter sido ministra do presidente Lula. Devemos comparar as experiências de cada um. Eles diziam que não sabíamos governar, que só tivemos sorte. A gente gosta muito de ter sorte. Graças a Deus não somos um governo pé-frio. Mas quando chegou essa crise, muito maior que a de 1929, mostramos enorme competência de gestão, capacidade de reação e ousadia.


“Lula é uma pessoa extremamente afetiva. Ele
não te olha como se fosse um instrumento dele”

ISTOÉ – O governo FHC foi incompetente?
Dilma – O governo FHC representa um processo em que não acredito. Não acredito num projeto de privatização de rodovias que aumenta o custo Brasil por causa dos pedágios, que embute taxas de retorno de 26% ao ano. Em estradas federais, a qualidade melhorou muito com pedágios bem menores por uma razão muito simples: nós não cobramos concessão onerosa. Logística é igual a competitividade na veia.

O péssimo exemplo de Serra para nossas criânças



Que nojento!Criânças não façam isso!

Roriz respondendo a Comissão de Ética da CLDF: "Não; Nunca; Jamais"

Eurides Brito guardando a grana do mensalão na bolsa Roriz:Deus me livre e guarde!Não fui eu que mandei pegar!



Senhores leitores, é óbvio que o Sr Roriz ía negar,como o fez,as denúncias de conchavos e desvios de dinheiro em conjunto com a sua Deputada do coração Eurides Brito. O que nos cabe é avaliar as suas negativas observando o seu relacionamento com a Deputada que a meu ver sempre foi um dos melhores.Portanto todas as falcatruas a eles atribuídas são no mínimo factíveis, para não não dizer reais.

Segue a íntegra da carta com as respostas de Roriz ao conselho de Ética da CLDF:



À Excelentíssima. Senhora Deputada Distrital Érika Kokay, Vice-Presidente e Relatora da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa do Distrito federal

Brasília, 6 de maio de 2010.

Prezada Deputada,


Em atenção ao vosso ofício número 211/10/CDDHCEDP/CLDF, de 4 de maio passado, envio-lhe as respostas às perguntas formuladas por Vossa Excelência, que seguem abaixo:

1. Há época dos fatos relatados, houve alguma reunião de Vossa Senhoria com a Deputada Eurides Brito, com o intuito de chegarem a um acordo acerca da opção política da deputada, com apoio a sua candidatura ao Senado e ao candidato ao Governo do GDF, Sr. José Roberto Arruda?

Resposta: No primeiro semestre de 2006 eu tentava lançar um candidato de unidade do Governo. Porém o então PFL, hoje DEM, decidiu concorrer ao pleito de 2006 com uma chapa própria, chamada de "puro sangue", para governador e vice-governador. Com isso, o meu partido na época, decidiu fazer uma coligação com o PSDB para apoiar a vice-governadora Maria de Lourdes Abadia. Houve, naturalmente, resistências no PMDB, que ficou dividido politicamente. Por conta disso, participei de reuniões partidárias que contaram com a presença de deputados distritais do partido, inclusive a deputada distrital Eurides Brito. No entanto, não chegamos a um acordo, o que inclusive levou a uma intervenção da direção nacional do partido no PMDB do Distrito Federal, com meu apoio, para garantir a coligação com o PSDB de Maria de Lourdes Abadia. Na ocasião, o interventor nomeado foi o deputado federal Tadeu Filippelli. Depois disso, o partido, em convenção, decidiu apoiar a chapa Maria de Lourdes Abadia (PSDB) e Maurício Corrêa (PMDB), com o meu nome para o Senado da República.

2. Há época dos fatos relatados, Vossa Senhoria solicitou a Deputada Eurides Brito que promovesse reuniões com a finalidade de esclarecer a seus eleitores o seu apoio político a candidatura de Vossa Senhoria a ao candidato de outro partido ao governo do GDF?

Resposta: Não. Participei de inúmeras reuniões públicas com a então candidata ao Governo do Distrito Federal em 2006, Maria de Lourdes Abadia, com o objetivo de pedir votos da população para a chapa que estávamos apoiando.

3. Houve o compromisso de Vossa Senhoria em ressarcir as despesas efetivadas pela Deputada Eurides Brito com essas reuniões políticas, realizadas na pré-campanha eleitoral de 2006, conforme relata?

Resposta: Não. Nunca assumi compromisso de ressarcimento de despesas da então candidata Eurides Brito.

4. Foi apresentada a Vossa Senhoria alguma planilha ou orçamento das despesas realizadas pela Deputada Eurides Brito com essas reuniões políticas na pré-campanha eleitoral de 2006?

Resposta: Não. Jamais. Nunca.

5. O referido pagamento para ressarcir tais despesas teria sido feito pelo senhor Durval Barbosa Rodrigues, autorizado por Vossa Senhoria, como afirma a Deputada Eurides Brito?

Resposta: Nunca. Só tomei conhecimento desses fatos recentemente, pela imprensa.

6. O ato do referido pagamento, caso tenha sido autorizado por Vossa Senhoria, foi o mesmo em que aparece no vídeo(A corrupta Eurides Brito guardando maços de R$ na bolsa), amplamente divulgado na mídia televisiva?

Resposta: Como disse anteriormente, soube desses fatos pela televisão, rádios, blogs e jornais.


7. A relação de Vossa Senhoria com a Deputada Eurides Brito no período da campanha eleitoral de 2006 estava na mais perfeita harmonia ou havia qualquer “estremecimento” à época?

Resposta: Pelos fatos narrados antes - a formação da chapa "puro sangue" do então PFL e a dissidência do PMDB contra a coligação com a chapa do PSDB - nossa relação política estava bastante estremecida. A deputada distrital Eurides Brito era uma das pessoas do PMDB contra a aliança com o PSDB e a candidatura de Maria de Lourdes Abadia. Ela apoiava o candidato José Roberto Arruda e eu a minha vice-governadora Maria de Lourdes Abadia. Divergimos sobre o assunto, aliás, como ela relatou para a mídia. Havia sim estremecimento.

Atenciosamente

Joaquim Domingos Roriz

quinta-feira, maio 06, 2010

Veja como será Serra no Palácio do Planalto

Foto: Limão.com.br

Serra terá toda esta disposição se ganhar a eleição e se transferir pra o Palácio do Planalto em Brasília. Deus nos livre e guarde!

quarta-feira, maio 05, 2010

Publico essa excelente análise de Leandro Fortes sobre o que foi o período de Gilmar Mendes na Presidência do STF- Supremo Tribunal Federal.

Publico essa excelente análise de Leandro Fortes sobre o que foi o período de Gilmar Mendes na Presidência do STF- Supremo Tribunal Federal.


A Idade Mendes

23/04/2010 11:42:16
Leandro Fortes

No fim das contas, a função primordial do ministro Gilmar Mendes à frente do Supremo Tribunal Federal foi a de produzir noticiário e manchetes para a falange conservadora que tomou conta de grande parte dos veículos de comunicação do Brasil. De forma premeditada e com muita astúcia, Mendes conseguiu fazer com que a velha mídia nacional gravitasse em torno dele, apenas com a promessa de intervir, como de fato interveio, nas ações de governo que ameaçavam a rotina, o conforto e as atividades empresariais da nossa elite colonial. Nesse aspecto, os dois habeas corpus concedidos ao banqueiro Daniel Dantas, flagrado no mesmo crime que manteve o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda no cárcere por 60 dias, foram nada mais que um cartão de visitas. Mais relevante do que tudo foi a capacidade de Gilmar Mendes fixar na pauta e nos editoriais da velha mídia a tese quase infantil da existência de um Estado policialesco levado a cabo pela Polícia Federal e, com isso, justificar, dali para frente, a mais temerária das gestões da Suprema Corte do País desde sua criação, há mais cem anos.

Num prazo de pouco menos de dois anos, Mendes politizou as ações do Judiciário pelo viés da extrema direita, coisa que não se viu nem durante a ditadura militar (1964-1985), época em que a Justiça andava de joelhos, mas dela não se exigia protagonismo algum. Assim, alinhou-se o ministro tanto aos interesses dos latifundiários, aos quais defende sem pudor algum, como aos dos torturadores do regime dos generais, ao se posicionar publicamente contra a revisão da Lei da Anistia, de cuja à apreciação no STF ele se esquivou, herança deixada a céu aberto para o novo presidente do tribunal, ministro Cezar Peluso. Para Mendes, tal revisão poderá levar o País a uma convulsão social. É uma tese tão sólida como o conto da escuta telefônica, fábula jornalística que teve o presidente do STF como personagem principal a dialogar canduras com o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás.

A farsa do grampo, publicada pela revista Veja e repercutida, em série, por veículos co-irmãos, serviu para derrubar o delegado Paulo Lacerda do comando da PF, com o auxílio luxuoso do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que se valeu de uma mentira para tal. E essa, não se enganem, foi a verdadeira missão a ser cumprida. Na aposentadoria, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá tempo para refletir e registrar essa história amarga em suas memórias: o dia em que, chamado “às falas” por Gilmar Mendes, não só se submeteu como aceitou mandar para o degredo, em Portugal, o melhor e mais importante diretor geral que a Polícia Federal brasileira já teve. O fez para fugir de um enfrentamento necessário e, por isso mesmo, aceitou ser derrotado. Aliás, creio, a única verdadeira derrota do governo Lula foi exatamente a de abrir mão da pol ítica de combate permanente à corrupção desencadeada por Lacerda na PF para satisfazer os interesses de grupos vinculados às vontades de Gilmar Mendes.

O presidente do STF deu centenas de entrevistas sobre os mais diversos assuntos, sobretudo aqueles sobre os quais não poderia, como juiz, jamais se pronunciar fora dos autos. Essa é, inclusive, a mais grave distorção do sistema de escolha dos nomes ao STF, a de colocar não-juízes, como Mendes, na Suprema Corte, para julgar as grandes questões constitucionais da nação. Alheio ao cargo que ocupava (ou ciente até demais), o ministro versou sobre tudo e sobre todos. Deu força e fé pública a teses as mais conservadoras. Foi um arauto dos fazendeiros, dos banqueiros, da guarda pretoriana da ditadura militar e da velha mídia. Em troca, colheu farto material favorável a ele no noticiário, um relicário de elogios e textos laudatórios sobre sua luta contra o Estado policial, os juízes de primeira instância, o Ministério Público e os movime ntos sociais, entre outros moinhos de vento vendidos nos jornais como inimigos da democracia.

Na imprensa nacional, apenas CartaCapital, por meio de duas reportagens (“O empresário Gilmar” e “Nos rincões de Mendes”), teve coragem de se contrapor ao culto à personalidade de Mendes instalado nas redações brasileiras como regra de jornalismo. Por essa razão, somos, eu e a revista, processados pelo ministro. Acusa-nos, o magistrado, de má fé ao divulgar os dados contábeis do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), uma academia de cursinhos jurídicos da qual Mendes é sócio. Trata-se de instituição construída com dinheiro do Banco do Brasil, sobre terreno público praticamente doado pelo ex-governador do DF Joaquim Roriz e mantido às custas de contratos milionários fechados, sem licitação, com órgãos da União.

Assim, a figura de Gilmar Mendes, além de tudo, está inserida eternamente em um dos piores momentos do jornalismo brasileiro. E não apenas por ter sido o algoz do fim da obrigatoriedade do diploma para se exercer a profissão, mas, antes de tudo, por ter dado enorme visibilidade a maus jornalistas e, pior ainda, fazer deles, em algum momento, um exemplo servil de comportamento a ser seguido como condição primordial de crescimento na carreira. Foi dessa simbiose fatal que nasceu não apenas a farsa do grampo, mas toda a estrutura de comunicação e de relação com a imprensa do STF, no sombrio período da Idade Mendes.

Emblemática sobre essa relação foi uma nota do informe digital “Jornalistas & Companhia”, de abril de 2009, sobre o aniversário do publicitário Renato Parente, assessor de imprensa de Gilmar Mendes no STF (os grifos são originais):

“A festa de aniversário de 45 anos de Renato Parente, chefe do Serviço de Imprensa do STF (e que teve um papel importante na construção da TV Justiça, apontada como paradigma na área da tevê pública), realizada na tarde do último domingo (19/4), em Brasília, mostrou a importância que o Judiciário tem hoje no cenário nacional. Estiveram presentes, entre outros, a diretora da Globo, Sílvia Faria, a colunista Mônica Bergamo, e o próprio presidente do STF, Gilmar Mendes, entre outros.”

Olha, quando festa de aniversário de assessor de imprensa serve para mostrar a importância do Poder Judiciário, é sinal de que há algo muito errado com a instituição. Essa relação de Renato Parente com celebridades da mídia é, em todos os sentidos, o pior sintoma da doença incestuosa que obriga jornalistas de boa e má reputação a se misturarem, em Brasília, em cerimônias de beija-mão de caráter duvidoso. Foi, como se sabe, um convescote de sintonia editorial. Renato Parente é o chefe da assessoria que, em março de 2009, em nome de Gilmar Mendes, chamou o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), às falas, para que um debate da TV Câmara fosse retirado do ar e da internet. Motivo: eu critiquei o posicionamento do presidente do STF sobre a Operação Satiagraha e fiz justiça ao trabalho do delegado federal Protógenes Queiroz, além de citar a coragem do juiz Fausto De Sanctis ao mandar prender, por duas vezes, o banqueiro Daniel Dantas.

Certamente em consonância com o “paradigma na área de tevê pública” da TV Justiça tocada por Renato Parente, a censura na Câmara foi feita com a conivência de um jornalista, Beto Seabra, diretor da TV Câmara, que ainda foi mais além: anunciou que as pautas do programa “Comitê de Imprensa”, a partir dali, seriam monitoradas. Um vexame total. Denunciei em carta aberta aos jornalistas e em todas as instâncias corporativas (sindicatos, Fenaj e ABI) o ato de censura e, com a ajuda de diversos blogs, consegui expor aquela infâmia, até que, cobrada publicamente, a TV Câmara foi obrigada a capitular e recolocar o programa no ar, ao menos na internet. Foi uma das grandes vitórias da blogosfera, até então, haja vista nem um único jornal, rádio ou emissora de tevê, mesmo diante de um gravíssimo caso de censura e restrição de liberdade de expressão e imprensa, ter tido coragem de tratar do assunto. No particular, no entanto, recebi centenas de e-mails e telefonemas de solidariedade de jornalistas de todo o país.

Não deixa de ser irônico que, às vésperas de deixar a presidência do STF, Gilmar Mendes tenha sido obrigado, na certa, inadvertidamente, a se submeter ao constrangimento de ver sua gestão resumida ao caso Daniel Dantas, durante entrevista no youtube. Como foi administrada pelo Google, e não pelo paradigma da TV Justiça, a sabatina acabou por destruir o resto de estratégia ainda imaginada por Mendes para tentar passar à história como o salvador da pátria ameaçada pelo Estado policial da PF. Ninguém sequer tocou nesse assunto, diga-se de passagem. As pessoas só queriam saber dos HCs a Daniel D antas, do descrédito do Judiciário e da atuação dele e da família na política de Diamantino, terra natal dos Mendes, em Mato Grosso. Como último recurso, a assessoria do ministro ainda tentou tirar o vídeo de circulação, ao menos no site do STF, dento do sofisticado e democrático paradigma de tevê pública bolado por Renato Parente.

Como derradeiro esforço, nos últimos dias de reinado, Mendes dedicou-se a dar entrevistas para tentar, ainda como estratégia, vincular o próprio nome aos bons resultados obtidos por ações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), embora o mérito sequer tenha sido dele, mas de um juiz de carreira, Gilson Dipp. Ministro do Superior Tribunal de Justiça e corregedor do órgão, Dipp foi nomeado para o cargo pelo presidente Lula, longe da vontade de Gilmar Mendes. Graças ao ministro do STJ, foi feita a maior e mais importante devassa nos tribunais de Justiça do Brasil, até então antros estaduais intocáveis comandados, em muito s casos, por verdadeiras quadrilhas de toga.

É de Gilson Dipp, portanto, e não de Gilmar Mendes, o verdadeiro registro moralizador do Judiciário desse período, a Idade Mendes, de resto, de triste memória nacional.

Mas que, felizmente, se encerra hoje.
Leandro Fortes

Brasília, eu vi

Agnelli diz que Vale poderia ser sócia do projeto de Belo Monte como autoprodutora de energia

Agnelli diz que Vale poderia ser sócia do projeto de Belo Monte como autoprodutora de energia

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O presidente da Companhia Vale, Roger Agnelli, disse hoje (5) que embora a empresa não tenha sido convidada para participar do consórcio vencedor da licitação da hidrelétrica de Belo Monte, a Vale teria interesse na sociedade caso entrasse como autoprodutora.

“Trata-se de um projeto parrudo, de interesse nacional. Se formos convidados, vamos estudar as condições, mas temos interesse por energia a R$ 77 megawatts/hora e também queremos ter. E nós interessa como ser sócio autoprodutor porque você tem como direcionar a energia para um projeto próprio”.

As declarações foram feitas durante o lançamento de um fundo de reflorestamento na sede da empresa, no centro do Rio. Agnelli disse que a mineradora tem interesse em buscar novas fontes de investimento para geração de energia, como biodiesel e estudos de energia solar. “Além disso, o que vier de licitação hídrica, a gente vai olhar. Temos interesse em outros projetos hídricos que deem retorno e acesso à energia, a preço competitivo”.

O presidente da Vale também considerou a possibilidade de participar do processo de licitação do projeto hidrelétrico do Rio Tapajós, sobretudo por estar localizado na região de atuação da Vale. “Estamos crescendo a um ritmo muito acelerado e, em breve, teremos um déficit de energia. Precisamos de energia. Somos a maior consumidora de energia do país. Quanto mais energia tiver, melhor para nós e para todo o povo brasileiro”, disse Agnelli, que se queixou do alto custo da energia no Brasil que, para ele, inviabiliza projetos e investimentos por parte de empresas como a Vale.

Os fundos de Previdência da Caixa Econômica Federal (Funcef) e da Petrobras (Petros), que fazem parte do fundo de reflorestamento lançado hoje, juntamente com o BNDES, participaram de uma reunião com o consórcio vencedor da hidrelétrica de Belo Monte ontem (4) e estão estudando uma futura participação no projeto.

IBGE - Em março, desocupação foi de 7,6%

Em março, desocupação foi de 7,6%

A taxa desocupação ficou estatisticamente estável em relação a fevereiro (7,4%) e caiu 1,4 ponto percentual em relação a março de 2009 (9,0%). Esta foi a menor taxa para um mês de março, em toda a série da PME, iniciada em 2002. A população desocupada (1,8 milhão) ficou estável na comparação mensal e recuou (-14,1%) em relação a março de 2009. A população ocupada (21,7 milhões) ficou estável no mês e cresceu 3,8% no ano (ou mais 796 mil postos de trabalho). O número de trabalhadores com carteira assinada (10 milhões) ficou estável no mês e subiu 7,2% em relação a março de 2009 (ou mais 668 mil empregos com carteira assinada).

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.413,40) subiu 0,4% no mês e 1,5% frente a março de 2009. A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 31 bilhões), referente março 2010, subiu 0,6% no mês e 5,2% no ano. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 30,7 bilhões), referente a fevereiro de 2010, subiu 0,4% no mês e 6,3% no ano.

O rendimento domiciliar per capita ficou estável no mês e subiu 3,5% no ano.

Em março de 2010, a taxa de desocupação (7,6%) estimada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE ficou estável em relação a fevereiro e caiu 1,4 ponto percentual frente a março de 2009, no conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre). Regionalmente, em relação a fevereiro, a taxa subiu nas Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro e Porto Alegre, 0,8 ponto percentual em ambas e ficou inalterada nas demais. Na análise anual, a taxa de desocupação recuou 2,3 pontos percentuais em Recife e São Paulo.

As taxas de desocupação de março, tanto na média das seis regiões metropolitanas investigadas quanto em cada uma delas, foram as menores para este mês em toda a nova série da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, iniciada em 2002, como mostra a tabela abaixo:

O contingente de desocupados (1,8 milhão) no total das seis regiões investigadas, não variou na análise mensal e recuou (-14,1%) frente a março do ano passado. Regionalmente, em relação a fevereiro, a população desocupada cresceu no Rio de Janeiro (13,4%) e em Porto Alegre (17,5%). Na análise anual, houve quedas em Recife (-19,7%) e em São Paulo (-22,5%).

POPULAÇÃO OCUPADA

Em março de 2010, a população ocupada (21,7 milhões) no total das seis regiões investigadas manteve-se estável perante fevereiro e cresceu 3,8% no ano (mais 796 mil postos de trabalho no período).

Para os grupamentos de atividade, na média das seis regiões metropolitanas investigadas, houve estabilidade, exceto nosServiços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, com alta de 2,9% frente a fevereiro. Em relação a março de 2009, houve altas em três grupamentos: Construção (10,6%), Serviços prestados as empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (7,9%) e Outros serviços (5,6%).

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (10,0 milhões) ficou estável na comparação mensal e cresceu 7,2% no ano (ou mais 668 mil postos de trabalho com carteira assinada). Em março de 2010, o percentual de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado em relação ao conjunto da população ocupada era de 46,0%.

RENDIMENTO

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.413,40) teve altas na comparação mensal (0,4%) e frente a março do ano passado (1,5%).

Na tabela abaixo, as variações do rendimento médio real habitual, segundo os grupamentos de atividade:

Por posição na ocupação, em relação a fevereiro, houve altas para os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (0,8%) e para os trabalhadores por conta própria (0,6%). Houve quedas para os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (-0,6%) e para os militares ou funcionários públicos estatutários (-1,0%).

Em relação a março de 2009, houve altas para os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (10,7%), para os militares ou funcionários públicos estatutários (1,5%) e para os trabalhadores por conta própria (1,6%). O rendimento dos empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado não teve variação estatisticamente significativa (0,3%).

MASSA DE RENDIMENTO

A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 31 bilhões) cresceu 0,6% em relação a fevereiro último e 5,2% em relação a março de 2009.

A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 30,7 bilhões) cresceu 0,4% em relação a janeiro último e (6,3%) em relação a fevereiro de 2009.

RENDIMENTO DOMICILIAR PER CAPITA

Em relação a fevereiro último, o rendimento domiciliar per capita não teve variação estatisticamente significativa (-0,3%), mas cresceu 3,5% em relação a março de 2009. Na tabela abaixo, os valores e as variações desse indicador para as seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego.

Pesquisa eleitoral no Distrito Federal

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Por Paulo
O Jornal Mais Comunidade divulgou pesquisa sobre a sucessão eleitoral no Distrito Federal, realizada pelo Instituto Dados.

Roriz (PSC) 35%

Agnelo (PT) 27%,

Alberto Fraga (DEM), 5%

Toninho (PSOL), 3%

Messias de Souza (PC do B), teve menos de 1%

Nenhum 17%

Não sabem – 12%

Disputa pelo Senado

Cristovam Buarque (PDT) – 43%

Rodrigo Rollemberg (PSB) – 28%

Maria de Lourdes Abadia (PSDB) – 24%

Corrida presidencial

José Serra (PSDB) 32,4%

Dilma Rousseff (PT) – 27,9%

Marina Silva (PV) – 12,6%

A pesquisa foi registrada no TSE e ouviu 2.500 eleitores em todo o Distrito Federal entre os dias 24 e 28 de abril. A margem de erro é de 2%. O texto do Mais Comunidade pode ser acessado aqui.

http://comunidade.maiscomunidade.com/conteudo/2010-05-01/politica/55081

PT e PMDB fecham acordo para eleições em Minas

PT e PMDB fecham acordo para eleições em Minas

Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil

Brasília - PT e PMDB estarão no mesmo palanque na campanha para as eleições ao governo de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país. A aliança entre os partidos foi acordada em reunião hoje (5) com dirigentes das duas legendas. O pré-candidato do PMDB, Hélio Costa, e o pré-candidato do PT, Fernando Pimentel, são os dois nomes cotados para concorrer ao governo e à vaga no Senado.

“A aliança PT e PMDB em Minas Gerais é um reflexo da aliança nacional. Os dois partidos farão, no estado, um palanque único”, disse o presidente do PT, José Eduardo Dutra.

As negociações agora serão com as bases dos partidos no estado para definir qual pré-candidato vai concorrer ao governo e ao Senado. Dutra disse que o critério de escolha será político e não com base em pesquisas eleitorais, que tem apontado um favoritismo de Hélio Costa ao governo. O anúncio será feito até o dia 6 de junho, data marcada pelos partidos para anúncio da chapa majoritária.

A aliança no estado repete a aliança nacional entre os dois partidos. O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), deverá ser o candidato a vice-presidente na chapa com Dilma Rousseff (PT). Ontem, os dois participaram de um jantar e Temer disse que ouviu de Dilma que “receberia com muito agrado político e cívico” a confirmação de seu nome para vice.

Segundo Temer, a aliança nacional será feita com base nas alianças regionais. “Será em razão das soluções regionais”, disse. “Vamos pouco a pouco construindo lenta e solidamente a aliança nacional”, completou.

O PMDB marcou para 12 de junho a convenção nacional, quando deverá fazer o anúncio oficial da indicação de Temer a vice.

Telebras será a gestora do Plano Nacional de Banda Larga

Telebras será a gestora do Plano Nacional de Banda Larga
Agência Brasil

Alex Rodrigues e Sabrina Craide
Repórteres da Agência Brasil

Brasília – A empresa estatal Telebras será a gestora do Programa Nacional de Banda Larga. O anúncio foi feito na noite de hoje (4) em um comunicado de fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Segundo o comunicado, a empresa vai apoiar políticas públicas de conexão à internet em banda larga para universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais, postos de atendimento, telecentros comunitários e outros pontos de interesse público.

A Telebras vai prover a infraestrutura das redes de suporte a serviços de telecomunicações prestados por empresas privadas, estados, municípios e entidades sem fins lucrativos. A conexão à internet em banda larga para usuários finais será feita apenas em localidades onde não exista oferta adequada desses serviços.

As principais diretrizes do plano deverão ser anunciadas amanhã (5) pela ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, e pelo coordenador do Programa de Inclusão Digital da Presidência da República, Cezar Alvarez.

O Plano Nacional de Banda Larga foi concluído hoje, em reunião na Casa Civil, da qual participaram os ministros das Comunicações, José Artur Filardi; do Planejamento, Paulo Bernardo; da Educação, Fernando Haddad; da Saúde, José Gomes Temporão; e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães.

O governo pretende oferecer o serviço por, no máximo, R$ 35 por mês. O objetivo é levar o acesso à internet rápida às classes C e D e em locais ainda não atendidos pelas empresas privadas. O plano prevê a implantação da internet em alta velocidade em quase todos os municípios brasileiros até 2014. A previsão é que, neste ano, a banda larga esteja disponível em 100 cidades, sendo 17 capitais.


Edição: Lana Cristina