sábado, maio 08, 2010

Roriz respondendo a Comissão de Ética da CLDF: "Não; Nunca; Jamais"

Eurides Brito guardando a grana do mensalão na bolsa Roriz:Deus me livre e guarde!Não fui eu que mandei pegar!



Senhores leitores, é óbvio que o Sr Roriz ía negar,como o fez,as denúncias de conchavos e desvios de dinheiro em conjunto com a sua Deputada do coração Eurides Brito. O que nos cabe é avaliar as suas negativas observando o seu relacionamento com a Deputada que a meu ver sempre foi um dos melhores.Portanto todas as falcatruas a eles atribuídas são no mínimo factíveis, para não não dizer reais.

Segue a íntegra da carta com as respostas de Roriz ao conselho de Ética da CLDF:



À Excelentíssima. Senhora Deputada Distrital Érika Kokay, Vice-Presidente e Relatora da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa do Distrito federal

Brasília, 6 de maio de 2010.

Prezada Deputada,


Em atenção ao vosso ofício número 211/10/CDDHCEDP/CLDF, de 4 de maio passado, envio-lhe as respostas às perguntas formuladas por Vossa Excelência, que seguem abaixo:

1. Há época dos fatos relatados, houve alguma reunião de Vossa Senhoria com a Deputada Eurides Brito, com o intuito de chegarem a um acordo acerca da opção política da deputada, com apoio a sua candidatura ao Senado e ao candidato ao Governo do GDF, Sr. José Roberto Arruda?

Resposta: No primeiro semestre de 2006 eu tentava lançar um candidato de unidade do Governo. Porém o então PFL, hoje DEM, decidiu concorrer ao pleito de 2006 com uma chapa própria, chamada de "puro sangue", para governador e vice-governador. Com isso, o meu partido na época, decidiu fazer uma coligação com o PSDB para apoiar a vice-governadora Maria de Lourdes Abadia. Houve, naturalmente, resistências no PMDB, que ficou dividido politicamente. Por conta disso, participei de reuniões partidárias que contaram com a presença de deputados distritais do partido, inclusive a deputada distrital Eurides Brito. No entanto, não chegamos a um acordo, o que inclusive levou a uma intervenção da direção nacional do partido no PMDB do Distrito Federal, com meu apoio, para garantir a coligação com o PSDB de Maria de Lourdes Abadia. Na ocasião, o interventor nomeado foi o deputado federal Tadeu Filippelli. Depois disso, o partido, em convenção, decidiu apoiar a chapa Maria de Lourdes Abadia (PSDB) e Maurício Corrêa (PMDB), com o meu nome para o Senado da República.

2. Há época dos fatos relatados, Vossa Senhoria solicitou a Deputada Eurides Brito que promovesse reuniões com a finalidade de esclarecer a seus eleitores o seu apoio político a candidatura de Vossa Senhoria a ao candidato de outro partido ao governo do GDF?

Resposta: Não. Participei de inúmeras reuniões públicas com a então candidata ao Governo do Distrito Federal em 2006, Maria de Lourdes Abadia, com o objetivo de pedir votos da população para a chapa que estávamos apoiando.

3. Houve o compromisso de Vossa Senhoria em ressarcir as despesas efetivadas pela Deputada Eurides Brito com essas reuniões políticas, realizadas na pré-campanha eleitoral de 2006, conforme relata?

Resposta: Não. Nunca assumi compromisso de ressarcimento de despesas da então candidata Eurides Brito.

4. Foi apresentada a Vossa Senhoria alguma planilha ou orçamento das despesas realizadas pela Deputada Eurides Brito com essas reuniões políticas na pré-campanha eleitoral de 2006?

Resposta: Não. Jamais. Nunca.

5. O referido pagamento para ressarcir tais despesas teria sido feito pelo senhor Durval Barbosa Rodrigues, autorizado por Vossa Senhoria, como afirma a Deputada Eurides Brito?

Resposta: Nunca. Só tomei conhecimento desses fatos recentemente, pela imprensa.

6. O ato do referido pagamento, caso tenha sido autorizado por Vossa Senhoria, foi o mesmo em que aparece no vídeo(A corrupta Eurides Brito guardando maços de R$ na bolsa), amplamente divulgado na mídia televisiva?

Resposta: Como disse anteriormente, soube desses fatos pela televisão, rádios, blogs e jornais.


7. A relação de Vossa Senhoria com a Deputada Eurides Brito no período da campanha eleitoral de 2006 estava na mais perfeita harmonia ou havia qualquer “estremecimento” à época?

Resposta: Pelos fatos narrados antes - a formação da chapa "puro sangue" do então PFL e a dissidência do PMDB contra a coligação com a chapa do PSDB - nossa relação política estava bastante estremecida. A deputada distrital Eurides Brito era uma das pessoas do PMDB contra a aliança com o PSDB e a candidatura de Maria de Lourdes Abadia. Ela apoiava o candidato José Roberto Arruda e eu a minha vice-governadora Maria de Lourdes Abadia. Divergimos sobre o assunto, aliás, como ela relatou para a mídia. Havia sim estremecimento.

Atenciosamente

Joaquim Domingos Roriz

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